Comandante da Zona Militar dos Açores diz que “exiguidad​e de recursos” condiciona trabalho

O comandante da Zona Militar dos Açores (ZMA), major-general José Cardoso Lourenço, considerou hoje que a “exiguidade de recursos” dos militares na região autónoma condiciona o normal desenvolvimento da sua missão.
“Estamos cientes de que a exiguidade de recursos e as limitações de ordem vária que nos têm vindo a ser impostas vão condicionando, de uma forma ou de outra, o cumprimento, em condições normais da nossa missão”, declarou José Lourenço no Dia da ZMA, que hoje se assinalou, em Ponta Delgada.
De acordo com o responsável, “fazer mais com menos começa paulatinamente a não poder ser verdade e não é por acaso que os exercícios com tropas vão diminuindo, as dificuldades de participação em exercícios em eventos nacionais aumentam, o tempo entre requisições e satisfação das mesmas alarga”.
Contudo, salvaguardou, estas dificuldades vão sendo encaradas “com mais determinação” e com a noção de que se inserem no conjunto das “reais dificuldades do país e do Exército”.
   A secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, Berta Cabral, que presidiu ao Dia das ZMA, referiu que “a reforma do Estado, e concretamente das Forças Armadas, é justamente fazer mais com menos, reorganizando e alocando os recursos para onde eles são efetivamente necessários”.
A governante revelou, por outro lado, que “tudo tem sido feito para manter a moral” dos militares, através da manutenção de um “orçamento compatível com as necessidades operacionais das Forças Armadas”, para além da salvaguarda de promoções todos os anos, apesar de estas não acontecerem na função pública.
“Nós temos em curso uma grande reforma das Forças Armadas, que é a Defesa 2020, porque nós temos que as adequar às novas realidades e necessidades”, salvaguardou Berta Cabral.
A secretária de Estado sublinhou o “reconhecimento” do país para com os militares que servem nos Açores.

 

Lusa

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