A 16 de maio de 1919, partiram de Trepassay, Terra Nova, uma esquadrilha de três hidroaviões, NC1, NC3 e NC4, pertencentes à U.S. Navy, com o propósito de alcançar a Europa, fazendo escala nos Açores, onde, em virtude de um conjunto de fatores adversos, apenas cumpriu o plano de voo, o hidroavião NC4, amarando na baía da Horta, em 17 de maio de 1919, cumprindo-se este ano o centenário da Primeira Travessia Aérea do Atlântico Norte, realizada pelo tenente Albert Cushing Reed, a bordo de um hidroavião.
Nesse âmbito, a Câmara Municipal da Horta assinala o primeiro centenário desta efeméride com um vasto leque programa de atividades, apresentado segunda-feira no Salão Nobre dos Paços do Concelho por José Leonardo Silva, presidente da autarquia faialense, para quem “ao assinalar esta data estamos a desconstruir a história para fazer história”.
“Queremos mostrar aos mais jovens o que foi isto das amaragens e do NC4 e a sua importância para a ilha do Faial…, adicionar valor à Horta e à sua baía para a valorizar ainda mais enquanto produto turístico. É, sem dúvida, uma forma de inscrever a Horta e a sua baía na história da avião comercial mundial”, afirmou o edil faialense.
Do programa de atividades, destaque para o dia 22 de março, em que será lançada uma banda desenhada de Marco Silva e Filipe Lopes, aos alunos das escolas do concelho, integrado nas comemorações do mês do estudante bem como do Dia Mundial da Criança.
O ponto alto destas comemorações será a doação ao Município, do Mini Catalina Petrel, o primeiro hidroavião que existe nos Açores, por parte de João Corvelo que vai “imortalizar este tema no espaço público faialense.”
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