Em Dia Mundial da Doença de Parkinson, não se conhece o número de doentes afectados por esta maleita.
A doença está classificada como “rara” e a Associação Portuguesa de Doentes com Parkinson decidiu incluir a Região Autónoma dos Açores mum estudo a nível nacional.
Trata-se do primeiro estudo epidemiológico sobre a doença em Portugal.
A candidatura ao projecto foi apresentada à direcção-geral de Saúde pela Associação de Doentes de Parkinson.
O objectivo – afirmou Helena Machado, presidente da Associação, “é saber como agir no futuro, dadas as suas caracerísticas muito peculiares: foi descrita, pela primeira vez, pelo inglês James Parkinson, em 1817, como “paralisia agitante”.
Atinge mais homens do que mulheres, em idade adulta, tem uma evolução lenta e é provocada por lesões degenerativas, ao nível das estruturas cerebrais, é incurável e incapacitante.
Os doentes afectados tendem a isolar-se, mas, Helena Machado alerta para a necessitade “de se combater esse estigma”.
A doença ganhou maior visibilidade, quando efectou algumas figuras públicas, de entre elas, o Papa João Paulo II e o actor Michael J. Fox.