No ano passado houve um total de 323 colheitas de órgãos para transplante, segundo o Ministério da Saúde, que esta quarta-feira fará um balanço desta actividade em 2010.
Portugal mantém-se, juntamente com Espanha, na liderança da actividade de colheita de órgãos e no ano passado voltou a ultrapassar a barreira dos 30 dadores por milhão de habitante, segundo já dados divulgados pelo ministério de Ana Jorge.
Assim, registaram-se no ano passado 573 transplantes de rim, o que permitiu reduzir em 8,6 por cento o número de doentes em lista para transplante renal.
“Também a actividade de colheita de tecidos em dador cadáver teve um aumento muito significativo de 19 por cento”, acrescenta o comunicado.
Em 2009, o número de dadores de órgãos de cadáver atingira um valor recorde, com 31 dadores por milhão de habitantes, tendo havido um aumento em todos os transplantes, à excepção do hepático, que registou um decréscimo de 6,9 por cento, anunciou há um ano a Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação (ASST).