Importância estratégica do mar deve ser transmitida aos jovens, afirma Diretor Regional dos Assuntos do Mar

oceanoPara “potenciar o valor do Mar dos Açores” e criar oportunidades de ‘desenvolvimento azul’, num quadro de sustentabilidade ambiental, é “fundamental” promover uma cidadania ativa e informada, defendeu  Diretor Regional dos Assuntos do Mar,  que falava sexta-feira, na Lagoa, em São Miguel, num curso dirigido a jovens da diáspora açoriana, frisou que “é essencial transmitir aos jovens a importância estratégica, económica, cultural e ambiental do mar para os Açores”.

Filipe Porteiro frisou que as interações sociais que estabelecemos, tendo o Mar dos Açores como pano de fundo, “impressionam quem quer saber mais sobre nós e sobre a nossa forma de nos afirmamos no contexto do país, da Europa e do mundo”.

Na sua intervenção sobre o valor do mar nos Açores, afirmou que, no futuro, espera-se que a aquacultura, a exploração dos recursos genéticos marinhos, com aplicações biotecnológicas, e a exploração sustentável de recursos geológicos marinhos, “possam beneficiar as nossas populações e contribuir para o nosso desenvolvimento enquanto sociedade marítima e oceânica”.

O Diretor Regional apontou as políticas estratégicas regionais, com investimentos internos e externos neste domínio e com os fundos europeus disponíveis, “como forma de alavancar a ‘economia azul’” no arquipélago.

Segundo Filipe Porteiro, o ordenamento do espaço marinho e dos seus usos, as políticas ambientais para a conservação e o desenvolvimento sustentável das atividades económicas marinhas, a promoção das ciências do mar, da ‘cidadania azul’ e da educação marinha, a valorização do património marítimo histórico e cultural, a resposta às alterações climáticas e aos impactos nos ambientes costeiros, assim como a valorização e requalificação das zonas ribeirinhas, “são exemplos de políticas regionais que visam o desenvolvimento com base no potencial do Mar dos Açores”.

Nesse sentido, apontou os eco-galardões com que os Açores têm sido distinguidos como “prova inequívoca do reconhecimento nacional e internacional da forma como nos relacionamos com o mar”.

 

 

 

Açores 24Horas / Gacs

talholagoa1

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