Na sessão de abertura do XVII Congresso do PS/Açores, que decorre na Praia da Vitoria, ilha Terceira, Vasco Cordeiro anunciou ontem, uma iniciativa a favor dos Açores, prometendo que “concluído este Congresso, a partir do impulso deste Congresso, daremos início aos trabalhos de erguer um grande movimento de participação cívica e política denominado “Os Açores Primeiro!””.
O Presidente do PS Açores convidou “todos os Açorianos” para “um grande movimento de análise, de reflexão, de debate, de propostas sobre os Açores, tendo como critério único – não as tais fronteiras ideológicas ou partidárias, mas a simples disponibilidade e vontade de participar e de contribuir para uns Açores cada vez melhores”.
Apesar de ter apresentado um resumo do estado da Região, Vasco Cordeiro quer um congresso focado no futuro, defendendo que “os resultados do trabalho já feito são motivo de orgulho para todos nós – mas não nos iludamos nem iludamos os Açorianos – o Partido Socialista dos Açores não faz um Congresso para olhar para trás, faz um Congresso para olhar em frente, para o que ainda é preciso resolver (…),mais, nós não estamos aqui reunidos em congresso por causa do futuro do Partido, nem por causa da vida dos socialistas. Nós estamos aqui pelo futuro dos Açores e por causa dos Açorianos”, disse.
Vasco Cordeiro prometeu enfrentar os desafios do futuro, afirmando que “nós estamos aqui para olhar em frente, para olhar para os desafios que estão à nossa frente, aqueles que ainda não vencemos, mas queremos vencer. Ou aqueles que ainda não conseguimos vencer – também é importante reconhece-lo -, apesar de todos os nossos esforços e de todo o nosso empenho, mas relativamente aos quais nós não desistimos, nós não baixamos os braços”.
No início da reunião magna que decorre até domingo na Praia da Vitória, Vasco Cordeiro deixou bem vincado que o PS/Açores não se conforma com qualquer situação que prejudique a vida dos Açorianos, declarando que não se conforma, “com um serviço público ou com servidores públicos – dirigentes e não só – que considerem ser sua missão, ou para dizê-lo de forma mais crua: que o seu poder está mais em dizer não, não pode ser, do que em ajudar a construir uma resposta para o sim”, defendeu.