As acessibilidades terrestres, aéreas e marítimas são o ponto de comunicação entre todos os açorianos do arquipélago, razão que, por si, justifica o forte empenhamento que o Governo Regional tem dirigido para a melhoria das vias de comunicação.
Foi esta a mensagem deixada, esta manhã, pelo secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, na cerimónia de inauguração da Estrada de Portugal e das Comunidades, no concelho da Lagoa.
“Numa região descontínua e separada, do Corvo a Santa Maria, por mais de 600 quilómetros, as acessibilidades terrestres, áreas e marítimas, e também as nossas comunicações, assumem um papel fundamental na nossa coesão territorial, mas também na nossa união como pessoas, encurtando distâncias e melhorando a nossa qualidade de vida”, afirmou José Contente.
No âmbito das acessibilidades terrestres, o secretário da tutela relembrou o empenhamento do executivo na reforma da rede viária regional, acrescentando que as estradas regionais, mais de 1400 quilómetros requalificados em 12 anos, têm agora “uma nova fisionomia, uma nova qualidade e garantem, por si, uma nova segurança e com uma diminuição visível dos acidentes rodoviários”.
De facto, referiu José Contente, a melhoria os pisos a par do reforço da sinalização e correcção dos pontos críticos, tem colocado os Açores no patamar superior, a nível nacional, do menor índice de sinistralidade.
No discurso inaugural do prolongamento da estrada municipal n.º 518, o governante disse ainda que “as acessibilidades terrestres fazem parte, e são um factor determinante, na nossa qualidade de vida e é por isso que o Governo, quer as autarquias, e em particular a autarquia da Lagoa, têm feito um esforço acrescido para que as acessibilidades constituam um motor do nosso desenvolvimento”.
Inaugurada propositadamente no feriado nacional que assinala do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, a toponímia da nova estrada é uma homenagem à efeméride. Neste sentido, sublinhou o secretário regional, “comemoramos hoje não só o dia de Portugal e das Comunidades mas também o esforço dos responsáveis para a concretização das aspirações da nossa população, no sentido de lhe darmos novas condições de vida e de segurança, em matéria de transitabilidade”.
