O presidente do Governo Regional pronunciou-se esta tarde sobre a reivindicação do Presidente da Câmara do Comércio e Industria de Ponta Delgada no sentido de ser o Governo a pagar o complemento do salário mínimo nacional.
Questionado pelos jornalistas, Carlos César afirmou que “desde logo a política social não cabe ao governo regional. É mau que o líder de uma organização empresarial tenha essa ideia. A responsabilidade social é de cada cidadão, e que inclui também as empresas. No caso em apreço, o montante da massa salarial paga pelo sector privado nesse caso representa 0,25%. Portanto isso diz o suficiente sobre essa afirmação”.
Presidente do Governo falava à comunicação social após ter recebido em audiência no Palácio de Sant´Ana os novos órgãos sociais do Núcleo de Empresários da Lagoa.
Carlos César considera “fundamental que a um nível local se desenvolvam organizações representativas do empresariado que enquadram e promovam a oferta local e a dinamização económica dessas comunidades e essa é uma das funções que está reservada neste caso ao núcleo empresarial da Lagoa”.
Para o presidente do Governo, a colaboração deste núcleo “é muito importante porque existindo organizações com proximidade aos empresário também é possível passar mensagens numa fase em que a articulação entre os empresário e as politicas económicas é muito importante para superarmos os efeitos que se fazem sentir da crise nos Açores”.
“No caso da Lagoa”, acrescentou Carlos César, “nós estamos empenhados num investimento infraestruturante e muito relevante, dos investimentos mais importantes realizados na ilha de S.Miguel, que tem a ver com o parque tecnológico, cuja primeira fase já tem inicio este ano em colaboração com a Câmara Municipal. Nós pensamos que o parque tecnológico será um lugar de sedeação de competências e de empresas que será determinante do ponto de vista do desenvolvimento policentrico que nós almejamos para os Açores e que; no caso em referencia; tem na Lagoa um local muito especial”.
FO c/ Gacs