A maioria terminou o combate apresentando apenas como feridas de guerra, roupa molhada e algum frio, mas um jovem teve menos sorte e teve de ser levado ao hospital.
Carregados de munições, quinze camiões partiram terça-feira à tarde do parque de estacionamento de Santa Clara rumo à Avenida Marginal, prontos para a guerra.
Os combatentes, munidos de balões de água, cumpriram a tradição, numa batalha onde as “bombas” de água feitas de parafina estão em vias de extinção. Poucas foram as limas no recinto reservado à guerra da terça-feira de Carnaval em Ponta Delgada.
A maioria terminou o combate apresentando apenas como feridas de guerra, roupa molhada e algum frio, depois de algumas horas de folia, entre a água dos balões e o álcool das garrafas. Mas, um jovem teve menos sorte. Foi obrigado a abandonar o combate a meio, para ser transportado pelos bombeiros voluntários para o Hospital de Ponta Delgada, depois de uma queda da altura de um camião.
Os guerreiros pararam por momentos o combate, para que os soldados da paz socorressem o “ferido de guerra” que, apesar da altura da queda, sofreu apenas um traumatismo num pé. Mas a pausa nas hostilidades foi “sol de pouca dura”. Assim que a ambulância abandonou o campo de batalha, os combatentes retomaram a séria missão de que foram incumbidos: cumprir uma tradição única nas ilhas e no país.
Paula Gouveia ( in AOriental)
