A Quercus recebeu uma denúncia de que 26 plátanos terão sido mortos na ilha das Flores, nos Açores, através da introdução de ácido sulfúrico nos troncos, depois de terem sido perfurados com uma broca.
“As causas são inexplicáveis e espero que seja aberto um inquérito e que sejam apuradas as responsabilidades, sobretudo, para que um ato destes não se volte a repetir”, disse Ana Monteiro, do núcleo regional da associação ambientalista.
“Temos de começar a responsabilizar as pessoas que fazem os atentados à natureza porque as Flores, como reserva da Biosfera, têm sido alvo de muitos atentados ambientais, muitos deles até com a bênção das entidades, porque muitas vezes a ideia que fica é que nada acontece”, considerou.
As árvores estão localizadas numa estrada de ligação entre a freguesia da Caveira e da Lomba, no concelho de Santa Cruz das Flores, num local que à partida “não será privado”. Independentemente de quem fez este ato ou dos motivos, “a responsabilização” é para fundamental para a Quercus.
A denúncia que chegou à Quercus veio acompanhada de fotografias em que “os plátanos aparecem com uma coloração estranha para esta altura do ano” e de fotografias em que é visível que as árvores “foram perfuradas com uma broca para ser aplicado o ácido sulfúrico”.
Segundo informação dada à Antena 1/Açores, que avançou a notícia, pelo delegado da Secretaria Regional do Turismo e Transportes nas Flores, as árvores serão abatidas “para evitar situações de risco para os automobilistas” e a queixa já chegou aos serviços florestais da ilha.
Lusa