Os Açores registaram um número recorde de passageiros desembarcados em aeroportos em 2022, com mais de 1,8 milhões de desembarques, segundo dados revelados hoje pelo Serviço Regional de Estatística (SREA).
Entre janeiro e dezembro do ano passado desembarcaram nos aeroportos açorianos 1.842.460 passageiros, mais 138.639 (8,1%) do que em 2019, ano anterior à pandemia de covid-19, em que se tinha registado o número mais elevado de desembarques na região, de acordo com os dados do SREA consultados pela Lusa, que se iniciam em 1986.
Depois de uma quebra acentuada em 2020, devido à pandemia, com 638.821 desembarques, a região registou uma recuperação em 2021, com 1.181.896 desembarques.
Em comparação com o período homólogo, houve um acréscimo de 55,9% em 2022.
“Todas as ilhas apresentam variações positivas no desembarque de passageiros em comparação com o ano anterior. A que apresenta maior variação é a de São Miguel, com 64,3% e, pela primeira vez, ultrapassa um milhão de passageiros desembarcados”, lê-se na publicação do SREA.
A segunda ilha com maior subida foi a Terceira (56,9%), seguindo-se Pico (47,5%), Faial (42,2%), Santa Maria (36,1%), Graciosa (27,7%), Flores (26,3%), São Jorge (24,1%) e Corvo (16,6%).
Por tipologia de voo, foram os desembarques provenientes de voos interilhas que mais se destacaram, em 2022, com um total de 827.868 passageiros, mais 36,6% do que no ano anterior.
No entanto, foi nos voos internacionais que se registou a maior subida face ao período homólogo (218,2%), com mais do triplo dos passageiros desembarcados (198.387).
Os passageiros provenientes de voos do continente português e da Madeira registaram uma subida de 58,9%, para 816.205.
O crescimento face ao período homólogo registou-se em todos os meses de 2022.
Em relação ao mês de dezembro, cujos dados foram divulgados hoje, verificou-se uma “variação positiva de 26,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior” e de 20,8% face a dezembro de 2019, com 118.819 passageiros desembarcados.
Quanto aos passageiros embarcados, 112.831, registou-se “uma variação positiva de 19,9% face a dezembro de 2019 e de 25,3% face ao mesmo mês de 2021”.
Lusa