No âmbito do programa internacional Bandeira Azul, este ano foi atingido um número recorde de zonas balneares costeiras galardoadas na Região, com 39 Bandeiras Azuis, ou seja, mais cinco do que em 2018, distribuídas pelas ilhas do Pico, com duas, de Santa Maria e do Faial, cada uma com quatro, da Terceira, com 13, e São Miguel, com 16.
Ainda no âmbito deste programa ambiental, a embarcação ‘Badejo’, de Santa Maria, recebeu o galardão embarcação de ecoturismo, tendo sido galardoado o Centro Azul da Caloura, no concelho da Lagoa, São Miguel, bem como cinco marinas da Região, nomeadamente da Horta, no Faial, de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória, na Terceira, de Ponta Delgada, em São Miguel, e de Vila do Porto, em Santa Maria.
O Diretor Regional dos Assuntos do Mar adianta que estão programadas para este ano 115 atividades de educação ambiental em toda a Região sob o lema “Do rio ao mar sem lixo”, que visam a prossecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
“Estas ações baseiam-se na capacitação cívica, na participação ativa dos cidadãos e na colaboração entre diversas entidades na prevenção e na solução dos problemas ambientais”, referiu Filipe Porteiro.
Este ano, a cerimónia oficial nacional de hastear da primeira Bandeira Azul numa zona balnear costeira vai realizar-se nos Açores, mais concretamente na Praia Grande, da Praia da Vitória, no dia 1 de junho.
Quanto ao “Programa Praia Acessível, Praia para Todos”, foram apresentadas 19 candidaturas nas ilhas Graciosa (1), Faial (1), Santa Maria (1), Terceira (6) e São Miguel (10), que se encontram em análise pelo Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) e pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Este programa de âmbito nacional pretende que as zona balneares passem a assegurar condições de acessibilidade que viabilizem a sua utilização com equidade, segurança, conforto e a maior autonomia possível por todas as pessoas, independentemente da sua idade, de possíveis dificuldades de locomoção, ou de outras limitações que condicionem a sua mobilidade.
No âmbito do “Programa Praia Saudável”, da Fundação Vodafone Portugal, que tem como objetivo melhorar as condições de ambiente e acessibilidades das zonas balneares, através da doação de equipamentos nas vertentes de acessibilidades e gestão ambiental, foram atribuídos cinzeiros de praia aos municípios que os solicitaram, bem como uma cadeira anfíbia à Prainha d’Água d’Alto, no concelho de Vila Franca do Campo.