Em conferência de imprensa realizada em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, Clélio Meneses considerou estarem em causa “níveis de proteção significativa”, indicando que “apenas sete países no mundo têm um nível de vacinação superior a 61%”.
O governante frisou que a região tem recursos e tem vacinas, pelo que falta “a vontade das pessoas para serem vacinadas”, acrescentando ser este “o meio mais eficaz para combater a pandemia”.
Desde 31 de dezembro de 2020 e até segunda-feira, tinham sido vacinadas nos Açores 145.562 pessoas com a primeira dose (61,5%) e 137.897 tinham a vacinação completa (58,2%), de acordo com o boletim diário da Autoridade de Saúde Regional.
“Estamos no bom caminho, mas é necessário mais um esforço”, observou hoje o secretário Regional.
Clélio Meneses indicou que, na quinta-feira, na iniciativa Casa Aberta (vacinação sem marcação para maiores de 18 anos) da ilha de São Miguel, estiveram 200 pessoas, quando a capacidade instalada era para receber 1.000.
A iniciativa de vacinação sem agendamento vai também ser realizada na ilha Terceira, na próxima semana, revelou o governante.
“Temos capacidade instalada para vacinar. Vacinemo-nos todos”, insistiu.
Clélio Meneses disse ainda que “a população açoriana mais vulnerável já está com a vacinação completa”, alertando para a dificuldade de contacto das unidades de saúde para agendamento da vacinação.
Em cinco ilhas, há já mais de 70% da população vacinada, indicou.
Em Santa Maria, o registo é de 78% da população, na Graciosa e em São Jorge de 75%, no Pico de 76% e no Corvo de 82%.
Em duas ilhas – Faial (69%) e Flores (67%) – faltam 100 doses para atingir os 70% da população vacinada.
O secretário Regional indicou em 29 de julho que a região ia intensificar a vacinação contra a covid-19, alargando horários e o número de inoculações diárias.
A perspetiva é alcançar 70% da população açoriana vacinada durante o mês de agosto.
Lusa