O Conselho do Governo Regional dos Açores aprovou a contratação pela região de um empréstimo de 50 milhões de euros, uma operação de refinanciamento que, garante o executivo, não acarreta qualquer aumento de endividamento para a região.
Uma resolução hoje publicada em Jornal Oficial dos Açroes refere que o Conselho do Governo aprovou “a contratação pela região de um empréstimo no montante de 50 milhões de euros a conceder pelo Banco Internacional do Funchal (BANIF), Caixa Geral de Depósitos (CGD) Banco Português de Investimento (BPI) e Millennium – Banco Comercial Português (Millennium BCP)”.
A região pode refinanciar-se em 2013 “tendo em conta que essas operações de refinanciamento não acarretam qualquer aumento de endividamento” para os Açores, lê-se na resolução.
Segundo o mesmo texto, este ano, “a Região já amortizou dívida no valor de ?29. 980.000.00 (vinte e nove milhões novecentos e oitenta mil euros)” e “irá proceder a amortizações no montante ?50.000.000.00 (cinquenta milhões de euros), sem qualquer variação do endividamento liquido”
Numa nota divulgada pelo Gabinete de Apoio à Comunicação Social (GACS) do executivo açoriano, o vice-presidente do Governo Regional sublinha que a operação de refinanciamento concluída esta semana “não representa qualquer aumento do endividamento da Região, mas assegura o refinanciamento das amortizações que se venciam no início de outubro”, acrescentando que o executivo “assegurou em 2013 o acesso aos mercados financeiros, de forma a cumprir integralmente as suas necessidades de financiamento”.
“Com o sucesso da ida aos mercados financeiros, conjugado com o facto de em 2014 e 2015 a Região não ter qualquer amortização da sua dívida direta, podemos assegurar, neste momento, que os Açores, ao contrário do resto do país, não têm necessidades de refinanciamento, no âmbito da sua dívida direta, até 2016”, assegura Sérgio Ávila.
De acordo com Sérgio Ávila, “conjuntamente com as operações, bem sucedidas”, já realizadas em 2013, no valor de “79 milhões de euros” há “neste momento a estabilidade financeira necessária”.
Lusa