Carlos César falava aos jornalistas no Palácio de Belém, após a cerimónia da posse dos novos Representantes da República nos Açores e Madeira, durante a qual o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, reiterou que “os sacrifícios têm de ser repartidos por todos” e sublinhou que ninguém se pode “eximir ao contributo necessário” para que o país possa vencer “as adversidades do presente”.
“Não notei nada que me pudesse perturbar” no discurso do Presidente, afirmou o presidente do Governo açoriano.
Segundo Carlos César, os Açores “contribuem sempre, na proporção devida, para os sacrifícios nacionais”.
“O que interessa não é saber se tomamos as mesmas medidas do Governo da República, mas saber se temos os mesmos ou melhores resultados. E isso, temos seguramente uma garantia”, declarou.
Sobre a nomeação do embaixador Pedro Catarino como Representante da República dos Açores, Carlos César considerou tratar-se de “uma boa escolha”.
“Garantirá certamente uma relação de acordo com a tradição dos Açores, de bom relacionamento com os Representantes da República”, disse.
“Estou há 14 anos no Governo, não chegam aos dedos de uma mão os conflitos que existiram em matéria de promulgação de diplomas. Portanto, temos uma boa relação que deve prosseguir e deve ser estimulada”, referiu o governante socialista.
O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, não compareceu à cerimónia de posse dos novos Representantes da República.
