Açores destacam fortalecimento da inovação com participação em rede europeia

O Governo dos Açores destacou hoje que o reconhecimento do arquipélago como Vales Regionais de Inovação permite à região beneficiar de fundos disponibilizados pela Comissão Europeia para projetos de inovação e serve de estímulo à economia regional.
“Ao participar numa rede pan-europeia de inovação, os Açores podem adquirir novas capacidades tecnológicas e fortalecer o seu ecossistema de inovação, especialmente em setores prioritários como a cibersegurança, a energia renovável e o ambiente”, sublinha o vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, citado numa nota enviada às redações.
A Comissão Europeia elegeu as regiões portuguesas do Norte, Centro, Área Metropolitana de Lisboa, Alentejo e Açores, num total de 149 regiões a nível europeu, como Vales Regionais de Inovação, uma classificação atribuída pelas comissárias da Coesão e Inovação.
A iniciativa Regional Innovation Valleys [Vales Regionais de Inovação] pretende diminuir o fosso entre regiões no capítulo da inovação, reforçando os ecossistemas regionais de inovação, em linha com os objetivos da Nova Agenda Europeia para a Inovação e Política de Coesão.
Em causa estão medidas como “a redução da dependência de combustíveis fósseis, o domínio da transformação digital (incluindo a cibersegurança), a melhoria dos cuidados de saúde, a promoção da circularidade e o aumento da segurança alimentar”.
Na nota de imprensa, divulgada hoje, o vice-presidente do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) afirma também que “a atribuição deste selo permite à região beneficiar dos fundos disponibilizados pela Comissão Europeia para projetos de inovação, incluindo os 116 milhões de euros disponibilizados para o desenvolvimento dos Vales Regionais de Inovação”.
O selo serve também de estímulo à economia regional pois “a participação nesta rede pode impulsionar o crescimento económico, levar à criação de empregos ligados à ciência e à inovação, dar-nos projeção europeia e atrair investimentos externos”, sublinha Artur Lima.
Nos últimos anos, a região tem participado em diversas ações de investigação e inovação no âmbito europeu.
Ainda segundo o executivo regional, em 2022, o arquipélago integrou uma iniciativa conjunta do Joint Research Center da Comissão Europeia e do Comité das Regiões designada como Parcerias para a Inovação Regional, com cerca de 100 regiões europeias que desenvolveram um manual de ações práticas para o aumento da inovação regional.
Já em 2023, o Governo dos Açores organizou a primeira edição do S3 Summit, um congresso internacional orientado para as dinâmicas de investigação e inovação. A segunda edição desta iniciativa irá decorrer nos próximos dias 19 e 20 de setembro, na Praia da Vitória, na ilha Terceira.
Com a eleição das cinco regiões como Vales Regionais de Inovação é atribuído um selo.
Num comunicado divulgado na quarta-feira a propósito deste reconhecimento, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) afirmou que o selo “prestigia os esforços dos últimos anos na adoção de uma estratégia regional própria e confirma as condições de participação do ecossistema de inovação do Norte na agenda europeia de inovação, através de projetos com outras regiões com um perfil de especialização semelhante ou competências complementares”.
A CCDR-N “tem identificado como principal desafio a redução da dependência económica de combustíveis fósseis, mas pretende assumir um compromisso e atuação em todos os domínios de inovação considerados na New European Innovation Agenda, como as energias renováveis, a economia circular, a transição digital, a segurança alimentar e o sistema de saúde pública”.
A iniciativa Regional Innovation Valleys (Vales Regionais de Inovação) pretende diminuir o fosso entre regiões no capítulo da inovação, reforçando os ecossistemas regionais nesta área, em linha com os objetivos da Nova Agenda Europeia para a Inovação e Política de Coesão.

 

 

Lusa

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