De acordo com uma nota publicada na página da Internet do Governo açoriano, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, a distinção ocorreu “numa cerimónia realizada esta semana em Bruxelas”.
Segundo a secretária regional da Educação e dos Assuntos Culturais, Sofia Ribeiro, o prémio da Comissão Europeia destina-se a “manifestações culturais e sítios de elevado interesse na área do património cultural, que conjuguem a herança histórica, arqueológica e imaterial da identidade europeia”.
“Desde a década de 1970, foram detetados, através de sucessivos trabalhos arqueológicos em todo o arquipélago, mais de uma centena de naufrágios, registados na Carta Arqueológica dos Açores, existindo cerca de um milhar de sítios documentados”, adiantou a governante.
O arquipélago dos Açores corresponde “a um dos sítios, ao nível mundial, com maior potencial patrimonial nas suas águas”.
A estratégia em curso passa por “valorizar e capitalizar esses ativos, ao nível turístico e económico, com parcerias com centros de investigação, e protegê-los, através da criação de ferramentas legais para os devidos efeitos”, lê-se ainda na nota.
A titular da pasta dos Assuntos Culturais, citada na nota divulgada, explica ainda que a Marca do Património Europeu é “a distinção de maior relevo, a nível europeu, no âmbito do património cultural, pretendendo aumentar o sentimento de pertença à União Europeia”.
“Os Açores foram notificados em 2019 com esta distinção, contudo, devido à pandemia, a cerimónia de entrega dos prémios foi adiada para este ano, tendo sido premiados também os lugares distinguidos em 2021”, acrescentou Sofia Ribeiro.
A par da distinção dada aos Açores em 2019, foram também premiados espaços em França, Itália, Alemanha, Luxemburgo, Países Baixos, Áustria, Hungria, Republica Checa, Polónia e Eslovénia, informou também o Governo Regional.
Ainda de acordo com o executivo, a Marca do Património Europeu “já distinguiu 60 sítios da União Europeia” e “Portugal é distinguido agora pela quarta vez”.
O Património Subaquáticos dos Açores junta-se agora à Carta de Lei de Abolição da Pena de Morte em Portugal, à Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra e à Ponta de Sagres.
Lusa