Segundo a informação avançada pelo Governo Regional dos Açores, em nota de imprensa, “este aumento resultou das diligências feitas junto da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), no sentido de ser cedida mais quota às regiões ultraperiféricas, dada a disponibilidade da quota desta espécie de que o continente ainda dispõe”.
Os Açores e a Madeira têm direito a 85% da quota nacional do atum patudo e “já atingiram 95% da quota atribuída para 2021”, esclarece a nota.
O controlo dos níveis de execução da quota é feito pela DGRM, “sendo igualmente da responsabilidade daquele organismo a comunicação dos mesmos aos departamentos governamentais das duas regiões com competência em matéria de pescas”.
Em 27 de junho, o executivo regional açoriano anunciou que iria pedir o reforço da quota, adiantando que, “face ao volume de capturas de atum patudo registado” até então, que se aproximava “do limite da quota disponível”, iria haver um condicionamento das descargas daquela espécie nos portos da região, para permitir “uma gestão equilibrada das capturas”.
Lusa