Localizado a Noroeste da Ilha de S. Miguel, no concelho de Ponta Delgada, o complexo vulcânico das Sete Cidades, local de elevada importância geológica, ecológica, hidrológica, e paisagística.
Cenário natural de beleza única desde sempre envolto em misticismo, palco ideal para lendas que ao longo dos séculos enlevaram o imaginário colectivo, que se quedava perplexo perante tamanha grandeza natural e esplendor divino, as Sete Cidades são incontestavelmente uma das mais belas e emocionantes paisagens do Arquipélago dos Açores.
Localizado a Noroeste da Ilha de S. Miguel, no concelho de Ponta Delgada, o complexo vulcânico das Sete Cidades, local de elevada importância geológica, ecológica, hidrológica, e paisagística, é uma das imagens mais simbólicas das ilhas açorianas e um dos mais valiosos recursos turísticos da Região Autónoma dos Açores.
Corresponde a um aparelho poligenético traquítico, encimado por uma grande caldeira de colapso com cerca de 5Km de diâmetro e 450m de profundidade. No seu interior, existem alguns centros eruptivos intracaldeira entre os quais constam crateras de explosão hidromagmática, cone (ou anel) de tufos e de pedra pomes e domos traquíticos, bem como as lagoas Azul e Verde (4,5Km2 e 30m de profundidade), que fazem parte da mesma massa de água, conectadas por um estreito canal, mas que se comportam de forma distinta, e como o nome indica têm diferentes colorações.
Existem ainda as lagoas do Canário, Empadadas, Santiago e Rasa. No seu conjunto as lagoas possuem uma capacidade de armazenamento estimada em 56571×103 m3, que representa mais de metade da água lacustre dos Açores.
A lagoa Azul, de maiores dimensões é alimentada por um total de 70 cursos de água, enquanto que para a lagoa Verde escoam apenas 9 cursos de água.
Estas Lagoas assumem um grande significado na regulação hidrológica e representam um valioso património ambiental, científico e paisagístico, São frequentadas por aves migratórias e por aves nidificantes que aqui encontram condições favoráveis para a sua reprodução, destacando-se a Garça Real (Ardea cinerea), Regulus regulus, Serinus canarius, Sturnus vulgaris granti e Frigillla coelebs moreletti, sendo também comum a o Pombo Torcaz dos Açores (Calumba palumbus azorica), espécie prioritária da Directiva Aves.
Existem também núcleos de vegetação em bom estado de conservação, com presença de espécies com estatuto de protecção, ao abrigo da Directiva Habitats e convenção de Berna, como a Agrotis gracililaxa, Bellis azorica, Chaeropyllum azoricum, Culcita macrocarpa, Daboecia azorica, Erica azorica, Euphorbia stygiana, Juniperus brevifolia, Lactuca watsoniana, entre outras.
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