O Geoparque Açores marcou, pela primeira vez, presença na Reunião do Comité Coordenador da Rede Europeia de Geoparques (REG), que decorreu terça-feira no Geoparque Cilento e Vallo di Diano, em Ascea, Itália, depois de ter passado a integrar a Rede Europeia de Geoparques em março último.
Nesta reunião será entregue ao Geoparque Açores, representado pelo Diretor Regional do Turismo, o respetivo certificado, atestando a qualidade de geoparque europeu e global, sob os auspícios da UNESCO, e que segundo João Bettencourt “constitui um desafio aliciante e uma oportunidade importante para a Região Autónoma dos Açores, na perspetiva da valorização do seu património geológico, da educação para as ciências da terra e do desenvolvimento do geoturismo”.
No decorrer dos trabalhos deste encontro científico serão apresentados cinco trabalhos sobre o Geoparque Açores, versando os programas educativos, o concurso escolar “A Água que nos Une”, a avaliação dos geossítios açorianos, geoconservação e políticas de ordenamento e geoturismo nos Açores.
O Geoparque Açores é composto por 121 geossítios espalhados pelas nove ilhas da região, que destacam a geodiversidade vulcânica do arquipélago, ao incluir locais como caldeiras, campos lávicos, grutas, fajãs, lagoas ou cordilheiras vulcânicas, que reportam uma memória geológica de 10 milhões de anos. Entre estes geossítios, 57 são considerados prioritários, sendo 10 em S. Miguel, oito no Pico, sete na Terceira, seis no Faial, seis nas Flores, cinco em Santa Maria, cinco na Graciosa, cinco em São Jorge e três no Corvo, além de dois geossítios marinhos.
