Trata-se de uma iniciativa organizada pela recém-criada agência espacial portuguesa Portugal Space, em colaboração com a Fundação para a Ciência e Tecnologia, o Centro de Investigação Internacional para o Atlântico (AIR Centre) e a Agência Espacial Europeia (ESA).
O evento inicia-se na sexta-feira com uma visita a Malbusca, a zona em Santa Maria para onde é apontada a construção e a operacionalização da pequena base espacial portuguesa, para lançamento de microssatélites a partir de 2021.
O consórcio vencedor da empreitada, que terá de integrar empresas aeroespaciais portuguesas, só será conhecido no final deste ano, disse à Lusa o ministro da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior, Manuel Heitor.
O calendário inicial apontava para abril ou maio a definição do contrato para a construção e a operacionalização do porto espacial, mas o aviso do concurso, lançado pelo Governo Regional dos Açores, dono da obra, foi publicado em 26 de março, com o prazo para a qualificação das candidaturas a terminar em finais de julho.
Numa fase anterior, de auscultação de potenciais interessados, e que partiu da iniciativa do Governo central, ficaram pré-selecionados cinco consórcios.
No sábado, último dia da “New Space Atlantic Summit”, irão decorrer sessões temáticas dedicadas ao mercado espacial emergente e ao programa de lançamento de satélites nos Açores, bem como às aplicações da observação da Terra por satélite, nomeadamente na navegação marítima autónoma, na regulação do tráfego aéreo e nas energias limpas.
Entre os participantes da cimeira são esperados o ministro da Ciência, Manuel Heitor, o presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, a presidente da Portugal Space, Chiara Manfletti, o diretor do AIR Centre, Joaquín Brito, o diretor-geral da ESA, Johann-Dietrich Wörner, o ministro da Economia do Luxemburgo, Étienne Schneider, o presidente da ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações, João António Cadete de Matos, e empresários do setor do espaço nacionais e estrangeiros.
Lusa
já que a cimeira do vinho foi feita no faial… porque não fazer esta cimeira no corvo?