Açores vão dar dose de reforço a quem recebeu vacina da Janssen

Os Açores vão administrar uma dose de reforço da vacina contra a covid-19 a quem recebeu a vacina da Janssen, à semelhança do que acontecerá no continente português, revelou hoje o secretário regional da Saúde.

“Esta norma vai ser aplicada também na região, no sentido de reforçar quem foi vacinado com a dose única da Janssen”, avançou o titular da pasta da Saúde, Clélio Meneses, em declarações aos jornalistas.

Segundo o secretário regional da Saúde dos Açores, na região, as pessoas que receberam a vacina de dose única da Janssen poderão ser novamente vacinadas, quando 70% da população com mais de 65 anos tiver recebido a dose de reforço, enquanto os profissionais de saúde e bombeiros que transportam doentes “já podem receber”.

Clélio Meneses disse que os Açores vão também alargar o número de testes de antigénio gratuitos nas farmácias para “um por semana”, passando de dois para quatro por mês.

Neste momento, o executivo açoriano tem acordos apenas com farmácias nas ilhas de São Miguel e Pico, mas vai tentar alargá-los a outras ilhas.

“Estamos a preparar o procedimento para alargar esta possibilidade de realização de teste rápido também aos laboratórios nos Açores e vamos promover ações no sentido de haver mais farmácias que possam aderir, no sentido de que através também do rastreio e da testagem voluntária se consiga também combater a pandemia”, afirmou.

Questionado sobre um possível reforço de medidas de contenção da pandemia de covid-19 nos Açores, o secretário regional da Saúde reiterou que as medidas se vão “manter” na região, estando apenas a ser ponderado “o alargamento do uso de máscaras a outros espaços” e o incremento de “rastreios nalguns contextos”.

“A situação nos Açores não é idêntica àquela que acontece a nível nacional, no resto da Europa ou mesmo na Madeira. Temos um nível de incidência mais baixo do que no resto do território e, a partir do momento em que os níveis de vacinas foram aqueles que atingimos nos Açores, entendemos que a análise não deve ser feita tanto pela incidência de casos, mas pelos efeitos que isso tem na saúde das pessoas, nomeadamente ao nível de internamentos”, explicou.

Segundo Clélio Meneses, não há atualmente uma “sobrecarga excessiva sobre o Serviço Regional de Saúde”, por isso “não há razão” para restringir “a liberdade das pessoas”.

“Temos de agir com alguma normalidade, com os cuidados que ainda são necessários”, reforçou.

Os Açores têm atualmente 299 casos ativos de infeção pelo SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, dos quais 242 em São Miguel, 19 na Graciosa, 15 em São Jorge, nove no Faial, oito na Terceira e seis no Pico.

 

Lusa

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