Por cada 100 mil açorianos, 260 a 280 morrem devido a doenças cardiovasculares.
Os números colocam a Região Autónoma acima da média nacional, numa ocasião em que Portugal tem a taxa mais elevada da Europa Ocidental.
Existem factores genéticos e não-genéticos.
De entre os factores não-genéticos, estão a hipertensão arterial, o colesterol elevado, o tabagismo, o excesso de peso, a obesidade.
Mas, nos Açores há outros factores que merecem atenção, adianta o especialista, como “o isolamento e as taxas de depressão, são factores que têm influência, face à média nacional”.
Egídio Pedro é presidente do Grupo Luso-Italiano de Aterosclerose e deixa um alerta : toda a população deve estar atenta aos sinais, mesmo quando não existam antecedentes na família e efectuar “check-ups, a partir dos 20 ou 30 anos de idade“.
Por sua vez o exercício físico é recomendável, mas não é qualquer um: “o exercício físico muscular não é vital para combater as doenças cardiovasculares, mas sim a aeróbica, a natação e andar de bicicleta“.