Actuação do governo deixa Terceira “a marcar passo”

A deputada regional do PSD Carla Bretão considerou, na noite da passada sexta-feira, que “os investimentos e as medidas estruturantes para a economia da ilha Terceira continuam adiados”, defendendo que “a sua concretização poderia fazer toda a diferença no actual cenário de crise, caso contrário a ilha está, nitidamente, a marcar passo”, referiu.
 
A economista falava para uma plateia de jovens terceirenses, participantes em mais um “Fórum Parlamento”, um conjunto de comunicações levadas a cabo pela JSD/Terceira, e que desta feita teve como tema central o orçamento da região e a forma como a Terceira tem sido considerada pelo poder nos últimos anos.
  
Segundo a social-democrata, “há investimentos que já deveriam ter sido executados há muito tempo, e que fariam toda a diferença neste tempo difícil que atravessamos, pois tratam-se de medidas claramente estruturantes e imprescindíveis para o desenvolvimento das potencialidades económicas da Terceira, mas que continuam adiados”, afirmou.
 
A parlamentar do PSD/Açores deu como exemplos “o parque de exposições da ilha Terceira, cujo projecto foi apresentado em 2004, o terminal de cargas da aerogare civil das Lajes ou a ampliação da placa de estacionamento da mesma aerogare, anunciada desde 2006”, para concretizar que “não há uma estratégia de desenvolvimento, pelo que os agentes económicos vêem, ano após ano, as suas expectativas completamente goradas”
 
Carla Bretão lembrou também que o governo regional “vem adiando a implementação de uma política de transportes eficiente, que possa promover as potencialidades de todas as ilhas e, no caso concreto, da Terceira”, sendo que “este é o mesmo governo que apela à confiança dos empresários, um dado que a própria administração não consegue transmitir”.
 
Num cenário traçado que apelidou como “preocupante”, Carla Bretão considerou que “esta realidade vai influenciar o futuro da nossa juventude, que poderá ter a sua capacidade empreendedora hipotecada”, pelo que deixou um conselho “para os mais jovens, de que devem preocupar-se com as politicas presentes e abrir os olhos face ao futuro e ao que é feito a nível global, não apenas com as políticas a eles directamente dirigidas”, concluiu.

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