Os líderes da CGTP-IN, Carvalho da Silva, e da UGT, João Proença, juntaram-se esta manhã à porta de entrada dos funcionários da Autoeuropa, onde a produção está praticamente parada. João Proença diz que a adesão é grande, com destaque nos transportes.
“A adesão nos transportes é muito, muito forte, como noutros sectores, por exemplo na saúde, ou nos serviços municipalizados, por exemplos de lixo, aqueles que trabalham por turnos. Eu diria que ultrapassa as expectativas”.
A greve começou à meia-noite mas, em alguns casos, teve alguns efeitos ainda antes e já se registaram alguns incidentes, como na estação dos CTT, em Cabo Ruivo, Lisboa. Carvalho da Silva, da CGTP, diz que são habituais, mas realça que há outros casos de violação do direito à greve.
“Há desrespeito pelo direito à greve em vários sítios. Em Cabo Ruivo já é um pouco repetição. Há sempre uma apetência muito grande para reprimir o direito à breve nos CTT em Cabo Ruivo e mais uma vez se verifica isso”, alerta o líder da CGTP. Casos para os quais, garante Carvalho da Silva, tem estado a alertar as autoridades.
O líder da CGTP destacou também a paralisação dos trabalhadores do sector portuário que, segundo disse, levou ao encerramento de todos os portos nacionais, bem como a grande adesão à greve no sector ferroviário, na Soflusa (barcos do Barreiro) e em muitas Câmaras Municipais e na área da saúde.