João Luís Gaspar salientou que as análises às amostras de água e gases recolhidos em nascentes e na Furna do Enxofre, no interior da ilha, evidenciaram níveis “dentro dos padrões de referência”.
Por outro lado, revelou que as poeiras observadas na zona da Serra Branca estão relacionadas com derrocadas associadas a movimentos provocados pelos sismos registados desde 03 de março.
Na área em causa “não foi observado o aparecimento de fumarolas”, afirmou João Luís Gaspar, sublinhando que a deslocação da equipa de investigadores da Universidade dos Açores permitiu também a realização de encontros com responsáveis locais da Proteção Civil.
Ainda segundo este investigador, o CVARG vai continuar a acompanhar o desenvolvimento desta crise, que registou até agora vários sismos sentidos e com epicentros a sudoeste da Graciosa.
O mais recente destes sismos ocorreu hoje às 14:37 (15:37 em Lisboa), com magnitude 2.3 na Escala de Richter.
O sismo, cujo epicentro foi localizado próximo de Guadalupe, na Graciosa, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido nesta freguesia com intensidade máxima III na Escala de Mercalli Modificada.
