“É um sonho que tínhamos”, afirmou João Moniz de Sousa, provedor da Misericórdia, em declarações à Lusa, frisando que se trata de “um projeto inovador que concentra equipamentos sociais que o concelho carece”.
O provedor admitiu, no entanto, que as infraestruturas que vão ser instaladas neste projeto poderão também “servir os concelhos limítrofes”, dada a centralidade da Lagoa, município situado na costa sul de S. Miguel.
A Aldeia Social vai nascer num terreno que será adquirido à Diocese, “numa área de cerca de 22.000 metros quadrados, maioritariamente de pastagem, onde existe uma casa que está a funcionar desde setembro como Banco Alimentar no concelho”.
O projeto prevê a criação de uma horta comunitária, um Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) para portadores de deficiências, uma unidade de cuidados geriatátricos e uma creche.
João Moniz de Sousa salientou que a construção destes equipamentos “vai ser faseada”, acrescentando que “para já, arranca a horta comunitária”.
O inicio do projeto de arquitetura do CAO deve ocorrer no próximo ano, já que se trata de “uma necessidade premente”.
“Há cerca de uma centena de famílias no concelho que aguardam por vaga nos equipamentos desta natureza existentes na ilha”, frisou.
Relativamente aos restantes equipamentos, o provedor afirmou que “serão concretizados em função da capacidade financeira”.
Na sexta-feira, realiza-se a cerimónia de assinada da escritura de compra do terreno onde será implementada a Aldeia Social da Lagoa.