“Por uma questão de equidade entre todos os alunos do país que realizaram a referida prova, foi decidido pela presidência do JNE a anulação da prova realizada pelos alunos”, lê-se numa resposta enviada à agência Lusa.
O presidente do JNE, Luís Santos, afirma que como se trata de “um lapso presumivelmente imputado aos professores vigilantes”, os alunos poderão repetir a prova para não ficarem prejudicados no seu percurso escolar e no acesso ao Ensino Superior.
Todo o processo foi remetido, desde logo, à Inspecção-Geral de Educação, “para que esta possa tomar as medidas que considerar pertinentes, no sentido do apuramento das responsabilidades”.
O presidente do JNE indica ainda que foi dado conhecimento desta decisão aos alunos e encarregados de educação numa reunião realizada na sexta-feira, nas instalações da escola, que contou com a presença do diretor do estabelecimento e da vice-presidente do Júri Nacional de Exames.
O caso foi denunciado na altura por um encarregado de educação ao jornal “Correio da Manhã”.
O exame foi realizado por 38.391 alunos em todo o país, 81 por cento do total de inscritos na primeira fase.