A Amnistia Internacional criticou hoje a União Europeia (UE) por não estar a fazer o suficiente pelas comunidades ciganas em vários estados da Europa e apela para se pôr fim à discriminação dessas minorias étnicas.
“A Amnistia Internacional (AI) considera que a União Europeia não está a fazer o suficiente para pôr fim à discriminação de que são alvo as comunidades ciganas em vários Estados da Europa”, lê-se numa nota de imprensa enviada à Lusa, no âmbito do lançamento da campanha europeia da organização não-governamental intitulada “Direitos das Comunidades Ciganas. Aqui. Agora”.
Segundo John Dalhuisen, diretor do programa da AI para a Europa e Ásia Central, “a UE deve implementar imediatamente todas as medidas necessárias para sancionar os governos que não estão a prevenir ou a travar a discriminação e a violência contra as comunidades ciganas”, porque muitas dessas práticas “violam a legislação da própria UE e os princípios de liberdade, democracia e respeito pelos direitos humanos, que estão na génese da própria União”.
Lusa