Com base nestes dados, os cálculos apontam para cerca de 16 por cento de analfabetos no mundo, dois terços dos quais são mulheres.
Por países, é na África subsariana que se encontram os maiores índices de analfabetismo entre a população adulta: Mali (74 por cento), Burkina Faso e Níger (71 por cento), Chade (66 por cento), Etiópia (64 por cento) e Senegal (58 por cento) são alguns dos países onde mais de metade da população não consegue ler nem escrever.
Desde há 20 anos, a taxa de evolução da população alfabetizada aumentou oito por cento a nível global – seis por cento na população masculina e dez por cento nas mulheres.
Em Portugal, a última taxa oficial de analfabetismo, apresentada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), tem dez anos (Censos de 2001) e um valor percentual de 9,03 por cento.
Por grupos, a UNESCO coloca o país no grupo com taxa de alfabetização entre os 90 e 100 por cento, a par dos restantes países europeus, Rússia, China, Ásia Central e quase toda a América Latina.
Sobre os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia o estudo não apresenta quaisquer dados, tal como sucede com o Afeganistão e o Iraque.
Lusa