O presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) considera que, antes da crise, os profissionais de saúde andaram “a fingir” que eram ricos e a prescrever medicamentos e exames que “não eram necessários”.
“Andávamos a fingir que éramos ricos: utilizávamos o dobro do papel necessário, prescrevíamos medicamentos e análises a mais e repetíamos exames que não eram necessários”, disse Miguel Oliveira da Silva, em entrevista à agência Lusa.
Para o presidente do CNECV, “o desperdício nunca é saudável, não é pedagógico, nem educativo”, pelo que – considerou -, neste aspeto, “a crise obrigou a uma concentração no que é essencial”.
Lusa