Antigos e novos militantes não estranham falta de críticas internas

Antigos e novos militantes do PS/Açores não estranham a falta de críticas internas no congresso regional, que decorre sem a presença de algumas figuras históricas, alegando que “em tempo de crise é preciso cerrar fileiras”.
 

“Não tenho ouvido críticas, é um facto”, admitiu à Lusa João Carlos Macedo, um dos mais antigos autarcas portugueses independente nas listas do PS/Açores, acrescentando que o unanimismo resulta da situação que se vive no país e da necessidade de cerrar fileiras em tempo de crise.

Apesar de reconhecer que é da discussão e da crítica construtiva que se faz o progresso das ideias, João Carlos Macedo afirmou que “o congresso está a correr muito bem”, destacando o “discurso de Estado” do presidente honorário do PS/Açores, Carlos César, e “a mensagem clara do que pretende para o futuro” feita pelo novo líder dos socialistas açorianos, Vasco Cordeiro.

João Carlos Macedo, militante socialista desde 1985, já participou em vários congressos do partido, reconhece que neste “há várias caras novas”.

No XV congresso regional do PS/Açores, que decorre no Teatro Faialense, na cidade da Horta, cerca de 25 a 30% dos delegados participam pela primeira vez numa reunião magna, adiantou à Lusa fonte partidária.

De fora ficaram figuras históricas do partido socialista nos Açores, como o antigo líder Martins Goulart, que recentemente lançou críticas às novas funções de Carlos César no partido, através das redes sociais.

Paula Bettencourt, que se inscreveu recentemente no PS/Açores, apesar de já ter sido deputada na bancada socialista no parlamento açoriano como independente, participa pela primeira vez num congresso, uma estreia que assegurou estar a corresponder às expectativas iniciais.

“Venho à procura de respostas para a situação da região, para os desafios que se colocam ao Governo Regional e para encarar o futuro”, afirmou à Lusa Paula Bettencourt, alegando que “agora durante a tarde é que vai ser possível ouvir mais ideias concretas, com a apresentação das várias moções e respetivo debate”.

A reunião magna socialista encerra domingo com a presença do secretário-geral do PS nacional, António José Seguro.

 

Lusa

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