A Câmara adianta, numa nota, as propostas para as distinções de Mota Amaral e Carlos César “foram aprovadas, por unanimidade, na reunião camarária de 08 de fevereiro”, acrescentando que a homenagem vai decorrer na sessão solene do feriado municipal que assinala o 1.º aniversário da elevação da Vila da Lagoa a cidade, a 11 de abril, pelas 20:30 no Convento dos Franciscanos.
A cerimónia contará com “uma intervenção de Mário Mesquita que vai falar sobre a importância de ambos os homenageados para o desenvolvimento e consolidação da Autonomia Regional”, acrescenta a nota.
A autarquia vai também atribuir o nome de ambos a dois equipamentos públicos do concelho, nomeadamente da Casa da Cultura à qual será atribuído o nome de “Casa da Cultura Carlos Manuel Martins do Vale César” e a antiga escola prof. João Ferreira da Silva que será adaptada a “Centro Comunitário João Bosco Soares Mota Amaral”.
A Câmara justifica a homenagem, que tinha sido avançada na edição de hoje do matutino Açoriano Oriental, com o facto de Mota Amaral e Carlos César terem “contribuído, durante o exercício das suas funções politicas, para o desenvolvimento social, cultural e económico do concelho de Lagoa”.
Para o presidente da Câmara de Lagoa, João Ponte (PS), trata-se de “duas reconhecidas distinções que o Município presta a duas individualidades cujas decisões políticas, durante os seus governos, foram cruciais e determinantes para o desenvolvimento e progresso do concelho de Lagoa”.
O autarca, citado na nota de imprensa, refere que Mota Amaral e Carlos César foram “governantes com visão, procurando antecipar medidas que visam o progresso e o desenvolvimento sustentável da Região, sendo igualmente políticos com grande determinação na defesa do interesse superior dos Açores e das suas gentes, respondendo às necessidades das populações”.
O social-democrata Mota Amaral, primeiro presidente do Governo Regional dos Açores, governou o arquipélago durante cinco mandatos consecutivos, de 1976 a 1995 e “é descendente de lagoenses, com destaque para o seu avô, Francisco D’ Amaral Almeida, individualidade que muito contribuiu para o desenvolvimento cultural e social do concelho”, sublinha a autarquia.
A Câmara destaca ainda várias obras, projetos e parcerias que “foram determinantes para o desenvolvimento do concelho de Lagoa em várias áreas – da educação e cultura ao ambiente e política social” executadas pelos cinco governos regionais liderados por Mota Amaral.
No caso do socialista Carlos César, que governou o arquipélago durante 16 anos, entre 9 de novembro de 1996 até 6 de novembro de 2012, a Câmara Municipal sublinha que “os quatro mandatos permitiram dotar a Lagoa dos equipamentos necessários à vida comunitária com obras, projetos e parcerias que foram determinantes para o desenvolvimento do concelho”.
Lusa