O administrador explicou que nos arquipélagos dos Açores e da Madeira as famílias que recebem o sinal analógico apenas recebem dois canais de televisão porque o sinal é baixo, mas com a TDT vão passar a receber os cinco canais.
Cardadeiro lembrou que nos arquipélagos foi introduzido um programa, há já algum tempo, no qual as famílias podiam aderir a um serviço de televisão paga sem pagar, denominado pacote zero.
“Apenas pagavam a instalação e recebiam os canais gratuitos”.
Actualmente, estima-se que cinco por cento não tenha pacote zero ou televisão paga, razão pela qual não haverá desfasamento temporal do ‘switch-off’ (desligamento) do sinal analógico, tal como irá acontecer na zona litoral de Portugal continental.
A cobertura da TDT nos arquipélagos será de cerca de 90 por cento.
Na quinta-feira começa a primeira parte do desligamento, mantendo-se quatro emissores em funcionamento – Monte da Virgem, Montejunto, Marão e Lousã – por razões técnicas, enquanto os restantes serão desligados com um desfasamento: primeiro será o da Grande Lisboa, depois segue-se o do Algarve, Alentejo, Norte de Lisboa e restantes.
A partir de 22 de março arranca a segunda fase, com a cessação dos emissores e retransmissores das regiões autónomas dos Açores e da Madeira. A última fase acontece a 26 de abril, altura em as transmissões analógicas do restante território continental serão desligadas.