A aplicação “Melanoma Detection”, que resulta de uma parceria com o IPO/Porto, é usada para tirar uma foto à zona em causa. A imagem é então analisada tendo em conta quatro características visuais relevantes para a deteção precoce de melanoma maligno: assimetria, cor, estruturas diferenciais e bordos irregulares.
Em comunicado, o investigador explica que “a aplicação dá ao utilizador, em tempo real, um feedback visual do risco que tem de contrair uma lesão de pele. Desta forma, o utilizador pode perceber se um determinado sinal na pele constitui ou não uma situação que deve ser verificada por um médico especialista”.
A fotografia tirada fica ainda armazenada num servidor, para que possa ser, por um lado, analisada por um médico, e por outro para que fique disponível para comparações posteriores a imagens tiradas à mesma zona.
Segundo Luís Rosado, “a aplicação avalia as imagens através de um algoritmo que é baseado num conjunto de imagens de lesões de pele fornecidas e previamente classificadas por especialistas em dermatologia do Instituto Português de Oncologia do Porto”.
O AICOS – primeiro Centro Fraunhofer em Portugal – foi criado em 2008 numa parceria com a Universidade do Porto, com o intuito de melhorar o quotidiano das pessoas, desenvolvendo soluções tecnológicas úteis e intuitivas, capazes de facilitar o acesso de todos às Tecnologias da Informação e da Comunicação.
Lusa