O Governo Regional dos Açores informou hoje, que o apoio complementar e pontual aos estudantes açorianos deslocados da sua ilha de residência já chegou a 240 estudantes.
Foram 286 candidaturas apresentadas a este apoio, criado para apoiar os estudantes deslocados que tenham de permanecer mais tempo onde se encontram devido à pandemia de COVID-19, não podendo deslocar-se para a sua ilha de residência devido aos condicionalismos impostos à mobilidade.
Os apoios variam entre 100 e 250 euros mensais para despesas de alojamento e alimentação, entre os meses de abril e junho, sendo definidos tendo por base o rendimento do agregado familiar, tendo também sido criada a Linha Verde de Apoio ao Estudante Deslocado, que tem como função recolher as solicitações de apoio, bem como o ponto de situação, localização e vontade de regressar, logo que possível, desses estudantes, e que até ao momento, já foi contactada por 477 jovens estudantes deslocados para informação sobre regresso ou solicitação de apoio financeiro.
O Secretário Regional Adjunto da Presidência para os Assuntos Parlamentares afirmou que “estão a ser desenvolvidos todos os esforços para garantir grande celeridade no processamento e atribuição dos apoios que foram criados”.
“Tendo em conta que esta medida de apoio excecional vigora em abril, maio e junho, temos de fazer uma avaliação permanente deste assunto já que a situação dos agregados familiares pode alterar-se de um mês para outro, caso exista perda ou redução de rendimento dos membros do agregado, bem como caso o estudante consiga regressar, o que leva ao fim da atribuição do apoio, ou seja, a linha está sempre aberta para quem precisa ou venha a precisar de apoio, fruto da alteração da situação social e económica da sua família”, frisou Berto Messias.
O Secretário Regional acrescentou que “a equipa da Direção Regional da Juventude que está a trabalhar neste processo tem feito um grande esforço de proximidade, de agilização de procedimentos e de acompanhamento de cada situação, para que o apoio chegue rapidamente a quem se candidata”.
No que se refere ao regresso dos estudantes deslocados, Berto Messias afirmou que “o coração manda-nos trazer toda a gente de regresso, mas a razão impõe que continuemos a acompanhar esta situação com cautela, percebendo a evolução desta pandemia e as medidas cautelares e de condicionamento da mobilidade que ainda têm de ser tomadas, a transição que será feita após o fim do estado de emergência, bem como as evoluções nos estabelecimentos de ensino superior, tendo em conta que existe a possibilidade da reabertura de alguns ainda este ano letivo, o que fará com que as intenções de regresso que temos registadas se alterem”.