Os Açores têm 44 áreas marinhas protegidas, que permitem atividades economicamente proveitosas e novas valências marítimo-turisticas, afirmou hoje Frederico Cardigos, diretor regional dos Assuntos do Mar, defendendo a importância de consensos nesta matéria.
“Desde o Corvo até Santa Maria, têm nascido indicações de que as áreas marinhas protegidas podem ser a resposta para alguns dos conflitos latentes e os resultados são extraordinariamente interessantes”, frisou Frederigo Cardigos, acrescentando que o Governo Regional não quer que estas áreas marinhas sejam um ponto de discórdia, mas que gerem “consensos” num processo participativo.
Frederico Cardigos, que falava aos jornalistas em Água de Pau, no concelho da Lagoa, à margem de um seminário sobre gestão de áreas marinhas, organizado pelo Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), apontou o exemplo do Corvo, onde “graças à iniciativa de jovens locais foi delineada uma área marinha protegida em consonância com os pescadores, que faz com que os peixes que ali existem rendam por dia de mergulho o mesmo que renderiam se tivessem sido pescados uma única vez”.
Lusa