Arquipélago quer ser destino de excelência para a observação de aves

As potencialidades dos Açores como destino de excelência para a observação de aves vão ser promovidas na British Birdwatching Fair, a maior feira mundial do setor, que decorre de 17 a 19 de agosto, em Londres.

A iniciativa é da Associação Regional de Turismo (ART), que pretende tornar a observação de aves numa atividade económica rentável para a região, aproveitando o facto de já terem sido avistadas nos Açores cerca de 400 espécies, algumas das quais consideradas raras.

‘Azores, a meeting point for birds from two diferent continents: América and Europe’ (Açores, um ponto de encontro de aves de dois continentes: América e Europa) será uma das frases de promoção da região em destaque neste certame mundial.

As ilhas dos Açores, pela sua localização central no Atlântico, são um local privilegiado para a observação de aves migratórias nas suas deslocações entre os dois lados do oceano, sendo essa característica um dos principais atrativos para os observadores de aves.

A divulgação dos Açores como destino privilegiado para a observação de aves incluirá também a distribuição de um desdobrável, editado pela ART em parceria com a Associação de Turismo dos Açores (ATA), cujos conteúdos técnicos foram elaborados por Gerbrand Michielsen e Carlos Pereira, que já editaram livros sobre as aves existentes no arquipélago.

O desdobrável, editado em português e inglês, inclui informação básica sobre as principais aves que podem ser vistas nos Açores, sejam endémicas ou migratórias, além de apontar os melhores locais para serem observadas.

No total, são 48 pontos de observação de aves nas nove ilhas do arquipélago, destacando-se as Flores, S. Miguel e Santa Maria, com sete cada, a Terceira com seis e a Graciosa e S. Jorge, com cinco locais cada.

No Faial e no Pico estão identificados cinco locais privilegiados para a observação de aves, enquanto os restantes três estão localizados no Corvo.

Nos Açores, além do priolo, uma das aves mais raras da Europa que apenas existe no nordeste de S. Miguel, e do paínho-de-monteiro, uma espécie de ave marinha endémica do arquipélago também considerada muito rara, é possível ver aves como o tentilhão comum, a estrelinha de popa ou o milhafre.

O arquipélago, onde nidificam cerca de três dezenas de espécies de aves, acolhe ainda a maior população mundial de cagarro.

 

Lusa

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