O Arquivo da Presidência do Governo Regional dos Açores, apesar da designação, não guarda apenas documentos da presidência, mas também de outros organismos que dependente da presidência do executivo, como a Direcção Regional das Comunidades ou o Gabinete do Subsecretário Regional para os Assuntos Europeus e Cooperação Externa.
No mesmo espaço funciona também a Comissão Coordenadora para os Arquivos da Região Autónoma dos Açores, que é o órgão que regula o regime do património arquivístico dos organismos da administração regional.
O edifício hoje inaugurado pelo presidente do governo açoriano, Carlos César, está aberto à utilização por investigadores, especialmente nas áreas dos estudos políticos, sociais, económicos e ambientais.
“A nova política arquivística está lançada, colmatando uma lacuna organizacional e de preservação de memória”, frisou, defendendo que “não se podem considerar os arquivos como meros armazéns de documentação”.
Para Carlos César, “um país ou região que negligencia os seus arquivos põem em causa as suas origens e condiciona o seu desenvolvimento”.
Na intervenção que proferiu na cerimónia, Carlos César revelou que “estão reunidas as condições” para que este edifício possa também albergar o futuro Centro de Estudo e Investigação sobre as Migrações.
Esta nova unidade deverá, segundo o presidente do executivo açoriano, “servir de elo de ligação com os centros de investigação das diversas universidades da diáspora açoriana”.
Lusa