Artur Lima é candidato do CDS-PP à Câmara Municipal de Angra

artur-lima2“Quero ser Presidente da Câmara de Angra do Heroísmo. Faço-o com gosto e por amor à nossa terra”. Foi com estas palavras que Artur Lima, Presidente do CDS-PP Açores, apresentou, esta quarta-feira, a sua candidatura à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.

 

Em conferência de imprensa, Lima explicou que é candidato porque aceitou o convite que lhe foi endereçado pelos órgãos do Partido e “pelo grande apoio e incentivo da sociedade angrense que tenho sentido para que avance para esta candidatura”.

 

Com críticas à gestão socialista do município e referindo querer devolver o sentido de “orgulho de sermos Angrenses” o popular frisou que apresentará “uma equipa competente e credível”.

 

“Apresentarei uma equipa de pessoas dispostas a dar o melhor de si para o futuro do nosso Concelho; uma equipa de gente com um denominador comum: servir; uma equipa que quer servir e não servir-se, ao contrário de outras candidaturas de carreiristas partidários”, recordando que “os últimos três presidentes da câmara (PSD e PS) não completaram os seus mandatos”.

 

“Queremos colocar Angra no lugar cimeiro do panorama regional, nacional e internacional”, acentuou ao lamentar que “o fio condutor dos últimos executivos camarários foi deixar agravar problemas estruturantes. Foi assim com a crise da água no mandato do PSD; está a ser assim com a crise da água na gestão do PS”.

 

Aliás, acrescentou, “os executivos socialistas marcaram indelevelmente Angra do Heroísmo: marcaram-no como o Concelho da festança, da castanha e do vinho de cheiro… e da falta de água”.

Por isto, entende Artur Lima, “chegou a hora de os Angrenses perceberem que, para um novo paradigma da política autárquica, podem ser agentes activos na mudança”.

 

Lima salienta que quer “um Município que não discrimine nenhuma freguesia, como actualmente acontece com PS e PSD” e que, por isso, será “diferente”, afirmando ainda que “não vamos garrotar o Poder Local, nem nos deixaremos estrangular pelo Poder Regional”.

Para o democrata-cristão é urgente que os executivos camarários deixem de ser “subservientes ao Poder Regional”, facto que o leva a assegurar que será “exigente”.

 

“À subserviência contrapomos a exigência”, disse, alertando os angrenses para o facto de “Angra ocupar no panorama regional um lugar completamente secundário”.

Isto porque, no seu entender, “os sucessivos executivos camarários deixaram-se secundarizar pelo Poder Regional. Angra está marginalizada porque sempre tem existido subserviência dos carreiristas partidários que ocupam o cargo de presidente de câmara. São subservientes ao chefe, e o chefe é o chefe do executivo regional. Os angrenses têm que perceber que Angra vale por si própria”.  

 

O candidato do CDS-PP à segunda maior autarquia dos Açores deixou ainda um outro alerta e uma certeza: “de uma coisa podem os angrenses estar cientes: não vamos fazer promessas megalómanas. As pessoas têm que olhar para as coisas com espírito crítico”. Com isto, Artur Lima quis afirmar que “se os angrenses querem desenvolver a sua terra e se estão preocupados com o futuro dos seus filhos” então “não se deixem comprar por uma porta e uma janela de alumínio, por meia dúzia de cadeiras, meia dúzia de telhas ou sacos de cimento”. Exultou, por isso, os angrenses para que “não se deixem levar por promessas vãs”.

 

“Eu só peço confiança, porque o que hoje é barato, amanhã pode sair caro. Quero despertar os angrenses para esta política imediatista e condenável, por parte de alguns partidos, que não hesitam, aproveitando-se da fraqueza das pessoas, para lhes dar as telhas, os sacos de cimentos, meia dúzia de trocos, para os ludibriarem e conseguirem o seu voto”.  

 

Artur Lima esclareceu, ainda, que “se os angrenses entenderem que eu sou a pessoa indicada para ser presidente da câmara, eu serei presidente Câmara Municipal de Angra do Heroísmo”.

“Quer seja com maioria absoluta, quer seja com maioria relativa”, salientou. “Serei porque foi esta a vontade dos angrenses. A nossa opção será uma: aquela que servir melhor os angrenses. Esqueceremos os interesses partidários e pessoais e a opção será a de melhor servir o Concelho”, disse.

 

Quanto a eventuais coligações, se necessárias forem, Lima responde: “conforme o toque, assim será a dança”.

Por fim, o candidato centrista deixou críticas. “Na minha opinião, a Câmara Municipal tem funcionado mal. Quando se chega ao ponto de não conseguir satisfazer as necessidades básicas dos munícipes, com falta de água, e se deixa entrar em ruptura o abastecimento de água ao Concelho, julgo que não precisa acontecer mais nada para atestar a competência ou incompetência de um executivo camarário”.

 

Para Artur Lima, Angra está como está, porque “os primeiros executivos socialistas estrangularam o seu desenvolvimento”, com obras “megalómanas”, como a Marina e o Centro Cultural e de Congressos.

“Pensaram pequeno e gastaram milhões e Angra continua sem ter projecção, amarfanhada e estrangulada por obras megalómanas”, concluiu. 

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