Artur Lima pede responsabilidades sobre avaria em aparelho de telemetria cardíaca do Hospital da Terceira

ARTUR LIMAO Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP Açores, Artur Lima, pediu esta terça-feira responsabilidades ao Governo Regional, sobre a avaria no aparelho de telemetria cardíaca do Hospital Santo Espírito da Ilha Terceira, bem como quer saber se vai ou não ser criada uma Unidade de destinada a doentes agudos cardíacos, lembrando que, em 2012, foi extinta a Unidade de Cuidados Intensivos Coronários.

Num requerimento entregue no Parlamento Açoriano, Artur Lima lembra que “o Hospital Santo Espírito da ilha Terceira é uma infraestrutura de saúde construída e inaugurada há relativamente pouco tempo” e que, “aquando da transferência de serviços do antigo para o novo Hospital da Ilha Terceira, o Conselho de Administração decidiu, sem justificações clínicas e/ou científicas que se conheçam, e ao arrepio das guidelines europeias, extinguir um serviço hospitalar que funcionava bem, a saber a Unidade de Cuidados Intensivos Coronários (UCIC)”.

Entretanto, “há dois longos anos que o aparelho de telemetria cardíaca do Hospital Santo Espírito está avariado, sem que nunca tenha sido reparado ou substituído”, acusou, ressalvando que “a falta deste equipamento fulcral para o acompanhamento de doentes cardíacos representa um retrocesso de décadas na prestação de cuidados de saúde”.

Por outro lado, frisa, “segundo declarações públicas de responsáveis hospitalares, para além da resolução do problema da avaria no aparelho de telemetria cardíaca, aguarda-se também pela criação de uma unidade destinada a doentes cardíacos agudos”, o que para os populares é o reconhecimento de que tinham razão, em 2012, quando denunciaram e criticaram a decisão de extinguir a UCIC.

Assim, o Líder Parlamentar democrata-cristão quer que o Governo Regional o esclareça sobre as questões colocadas, nomeadamente “se considera importante o funcionamento do aparelho de telemetria cardíaca no Hospital da Ilha Terceira” e quais as diligências que foram efetuadas pela administração hospitalar e/ou pela tutela governamental no sentido de colmatar “a lacuna grave na prestação de cuidados de saúde que resulta do não funcionamento deste aparelho”.

 

 

 

Açores 24Horas

talholagoa1

 

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