Este aumento do número de eleitores, segundo afirmou aquela fonte, pode representar um aumento de cinco deputados no parlamento açoriano, uma vez que o número de deputados depende do número de eleitores.
A Lei Eleitoral da Assembleia Regional dos Açores determina, no artigo 13, sobre distribuição de deputados, que cada círculo eleitoral elege dois deputados e mais um por cada 6.000 eleitores ou fração superior a 1.000.
Se esta regra for aplicada a cada círculo eleitoral dos Açores, tendo por base o número atualizado de eleitores inscritos, o futuro parlamento regional terá mais cinco deputados, acrescentou a fonte.
Os novos deputados seriam eleitos por S. Miguel (2), Terceira (1), Faial (1) e Pico (1), ou seja, as ilhas que têm maior número de habitantes na região.
Este aumento do número de deputados no arquipélago está, no entanto, dependente da publicação pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) do mapa de distribuição de mandatos, com base nos números mais recentes dos cadernos eleitorais.
A confirmar-se este cenário, o custo de funcionamento da Assembleia Legislativa dos Açores também aumentará, apesar do tempo de crise financeira.
Este aumento do número de eleitores pode, no entanto, não corresponder a um real crescimento da população do arquipélago, como frisou esta fonte parlamentar, dando como exemplo o número de eleitores inscritos no país, que, de acordo com o mapa publicado em Diário da República, ronda os 9,5 milhões, ou seja, quase tantos com o número de habitantes.
A mesma situação acontece nos Açores que têm, de acordo com os dados dos últimos censos, cerca de 247 mil habitantes, indicando os cadernos eleitorais mais de 223 mil eleitores.