A presidente da Associação Académica da Universidade dos Açores, Mariana Botelho, adiantou que neste lote de alunos, que “solicitaram apoio por escrito”, há diversos casos, desde estudantes “com propinas em atraso há mais de um ano e até sete anos”.
“Mais do que a impossibilidade de efetuar os pagamentos, estes alunos alegam falta de informação, porque na sua maioria desistiam do curso e era-lhes dada informação que para ingressar noutro ou para a simples desistência não precisavam de fazer nada para cancelar a matrícula”, disse, acrescentando que “há também quem não tenha possiblidade para pagar as propinas”.
No segundo semestre de 2012, a academia açoriana lançou um plano de recuperação de propinas destinado aos cerca de 400 alunos com pagamentos em atraso.
Mariana Botelho indicou ainda que a Associação Académica da Universidade dos Açores já realizou inclusive uma conferência, numa espécie de ação de sensibilização junto dos alunos, sobre os estatutos, já que alguns estudantes com dívidas alegam falta de informação.
A dirigente estudantil referiu ainda que “apenas no final do ano letivo” será possível aferir se existem alunos na Universidade dos Açores que tenham desistido dos estudos por falta de meios.
Lusa