Associação Académica dos Açores debaterá com reitor soluções para 40 casos de propinas atrasadas

A presidente da Associação Académica da Universidade dos Açores esclareceu hoje que na quinta-feira debaterá com o reitor da instituição o caso de 40 alunos com propinas em atraso, apresentando soluções específicas para cada uma das situações.
 

A Associação Académica dos Açores recebeu, desde há dois meses, cerca de 40 pedidos de ajuda de alunos com propinas em atraso.

Mariana Botelho disse que a Associação Académica enviou “um relatório para o reitor há mais de mês” com propostas para resolver estes casos, esclarecendo que não faz parte deste documento a sugestão de que alguns estudantes possam pagar apenas um ano de propinas, ao contrário do que, por lapso, referiu anteriormente.

Segundo a presidente da Associação Académica da Universidade dos Açores, neste lote de alunos, que “solicitaram apoio por escrito”, há diversos casos, desde estudantes “com propinas em atraso há mais de um ano e até sete anos”.

“Mais do que a impossibilidade de efetuar os pagamentos, estes alunos alegam falta de informação, porque na sua maioria desistiam do curso e era-lhes dada informação que para ingressar noutro ou para a simples desistência não precisavam de fazer nada para cancelar a matrícula”, disse, acrescentando que “há também quem não tenha possibilidade para pagar as propinas”.

Mariana Botelho indicou ainda que a Associação Académica da Universidade dos Açores já realizou inclusive uma conferência, numa espécie de ação de sensibilização junto dos alunos, sobre os estatutos, já que alguns estudantes com dívidas alegam falta de informação.

A dirigente estudantil referiu ainda que “apenas no final do ano letivo” será possível aferir se existem alunos na Universidade dos Açores que tenham desistido dos estudos por falta de meios.

 

Lusa

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