A Associação de Hoteleiros considera que o actual modelo de transporte aéreo para os Açores não serve o turismo. A solução passa por liberalizar nas ilhas Terceira e São Miguel.
A ocupação média dos hotéis açorianos é de 40 a 50%.
Humberto Pavão é empresário na área da hotelaria e garante que nunca teve uma Páscoa tão fraca como a deste ano.
Para a Associação de Hoteleiros, a culpa não é só da crise. É, também, do preço das passagens entre ilhas e para o continente português.
Cada vez mais os turistas querem rapidez e preços acessíveis e os portugueses do continente não pensam de forma diferente. É por isso que acabam por optar por destinos mais baratos, uma vez que as passagens para os Açores chegam a rondar o 400 euros.
Apesar dos milhões gastos em promoção do destino Açores, esta Páscoa registou um grande défice na hotelaria.
Para os empresários no ramo da hotelaria, a solução passa por liberalizar o transporte aéreo em São Miguel e na Terceira e manter o serviço nas restantes ilhas.
Os hoteleiros acham que são ouvidos pelo governo, mas acham que o executivo demora demasiado tempo a por em prática as medidas propostas.
Os empresários consideram que já não têm esse tempo.
Os últimos dois Invernos foram péssimos para a actividade e o próximo Verão adivinha-se semelhante ao anterior.
Perante a situação de crise, os hoteleiros dos Açores reúnem-se na próxima semana para fazer chegar ao governo as medidas que devem solucionar atenuar a crise no sector.