Aumento do desemprego nos Açores é “quase chocante” – PSD

O presidente do PSD/Açores disse hoje ser surpreendente, preocupante e “quase chocante” o aumento do desemprego no arquipélago no último trimestre, questionando a eficácia das medidas para combater este problema anunciadas “dia após dia” pelo Governo Regional.
“Estamos muito preocupados e ficámos muito surpreendidos, negativamente surpreendidos com os números do desemprego que vieram a público hoje”, disse Duarte Freitas aos jornalistas em Ponta Delgada, no final de uma reunião com a direção da RTP/Açores.
No terceiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego nos Açores aumentou para 17,3%, sendo a segunda mais elevada do país e superior à média nacional, segundo o Instituto Nacional de Estatística. Em relação ao mesmo período de 2012, a taxa de desemprego nos Açores foi a que mais aumentou no país (2,3 pontos percentuais), sendo por outro lado a única que cresceu em comparação com o trimestre anterior (1,6 pontos percentuais).
“Ficámos admirados [com estes números]. Como é que é possível que, dia após dia, e ainda hoje ou ontem aconteceu, tenhamos notícia de novas medidas do Governo Regional para o combate ao desemprego, que não sabemos se são repetidas ou se são ineficazes ou se acabam por não ser implementadas”, afirmou.
Duarte Freitas considerou que “a verdade é que cada nova medida que é anunciada, com pompa e circunstância algumas delas, infelizmente isso não se traduz em menos desemprego, infelizmente traduz-se em pessoas, cada vez mais pessoas, a serem vítimas do desemprego na Região Autónoma dos Açores. E isso para nós é algo não só surpreendente mas também preocupante e quase chocante”.
De acordo com os números avançados esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego em Portugal foi de 15,6% no terceiro trimestre, 0,8 pontos percentuais abaixo do trimestre anterior e menos 0,2 pontos que no mesmo período de 2012.
Segundo os resultados do Inquérito ao Emprego do INE, entre julho e setembro, a população desempregada foi de 838,6 mil pessoas, o que representa uma diminuição homóloga de 3,7% e uma diminuição trimestral de 5,3% (menos 32,3 mil e menos 47,4 mil pessoas, respetivamente).

 

Lusa

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