A professora Judite Parreira apresentou-se na terça-feira como candidata pelo PSD à Câmara Municipal da Praia da Vitória nas autárquicas de setembro, prometendo dar prioridade ao apoio às famílias carenciadas e à criação e consolidação de empresas.
“Depois de uma política centrada em infraestruturas, o concelho da Praia da Vitória precisa de um novo paradigma de desenvolvimento centrado nas pessoas, nomeadamente, através do combate ao desemprego e à pobreza”, salientou, no Salão da Casa da Ribeira, de onde é natural.
A candidata social-democrata prometeu elaborar um projeto estratégico de investimento e de desenvolvimento para o concelho, atualmente gerido pelo PS, defendendo que é preciso potenciar o porto e o aeroporto.
Judite Parreira salientou que a autarquia tem de recuperar o tecido empresarial “pagando atempadamente às empresas” e propôs o aproveitamento dos fundos comunitários para a reabilitação urbana como forma de criar emprego.
Ainda no âmbito da promoção do emprego, sugeriu a criação de ninhos de empresas e parques empresariais e a redução das taxas de saneamento básico e de IMI, defendendo também um Concelho Municipal de Ação Social, com vista à resolução de problemas sociais.
A candidata social-democrata prometeu tratar todos os munícipes “de igual forma, seja qual for a sua ideologia”, salientando que a Praia da Vitória deve ser “um concelho onde não exista medo de ser da oposição”.
“Se ganharmos as eleições, os praienses serão livres de se manifestar e emitir as suas opiniões, sejam funcionários municipais ou qualquer outro munícipe do concelho”, frisou.
Por sua vez, o líder do PSD nos Açores, Duarte Freitas, salientou que Judite Parreira utiliza a política como “um meio para servir as pessoas e não como um meio de utilizar as pessoas para servir os caprichos de uma clique que se julga detentora do poder ‘ad eternum'”.
“É tempo de apelar aos cidadãos para olharem para o poder como algo necessário mas passageiro, pois a verdadeira lição da democracia é poder escolher, mas em consciência e em madura e real liberdade”, salientou.
Lusa