O funcionário da Associação Agrícola de S. Miguel Roberto Oliveira é o candidato do CDS/PP nos Açores à Câmara Municipal da Lagoa nas eleições autárquicas de 29 de setembro, uma candidatura encarada como “um ato de cidadania”.
“Candidato-me por ser um ato de cidadania. Candidato-me pelo meu concelho, pelas pessoas, pelo meu partido. Quero ser presidente da Câmara da Lagoa e acho que isso é possível”, afirmou Roberto Oliveira, na apresentação da candidatura autárquica, na quarta-feira à noite, que contou com a presença do líder do partido nos Açores, Artur Lima, e do secretário-geral do CDS/PP, António Carlos Monteiro.
O CDS/PP apresenta listas próprias a todos os órgãos autárquicos na Lagoa, actualmente governada pelo PS, sendo candidata à presidência da Assembleia Municipal e mandatária da candidatura popular no concelho a empresária Sónia Câmara.
Perante familiares, amigos e apoiantes, Roberto Oliveira disse que não pretende “prometer o céu e a terra, porque o orçamento da Lagoa não permite”, acrescentando que fez questão de ter o neto Afonso presente, porque o discurso também era para ele.
“Tendo a Câmara da Lagoa uma dívida para pagar em 30 anos, eu queria dizer ao meu neto que se ele, aos 20 anos, quiser ser presidente da Câmara da Lagoa, ainda vai ter de pagar dívidas do engenheiro João Ponte”, afirmou.
Aumentar o turismo no concelho, melhorar a educação, o ambiente e requalificar a zona litoral do Rosário e Atalhada são prioridades de Roberto Oliveira se for eleito, que ambiciona também transferir alguns serviços da câmara municipal para o Convento dos Frades como forma de descentralizar.
Para o líder do CDS/PP nos Açores, esta candidatura honra o partido, prestigia o concelho e “à vaidade contrapõe com humildade e à presunção apresenta-se com dedicação e devoção”.
“Se o PS volta a ganhar a câmara e volta a aumentar a dívida, o Afonso e os filhos do Afonso vão ter de pagar a dívida socialista feita hoje. É preciso evitar a vitória socialista na Lagoa”, disse Artur Lima.
Lusa