O valor mediano de avaliação bancária na habitação aumentou 14 euros (0,9%) em maio face a abril e 100 euros (6,6%) em termos homólogos, para 1.610 euros por metro quadrado (m2), informou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O valor mediano da avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, sobe consecutivamente desde dezembro de 2023.
A variação em cadeia de 0,9% registada em maio ficou ligeiramente abaixo da de abril (1,0%), assim como a variação homóloga (6,6% em maio contra 7,0% em abril).
O valor mais elevado da avaliação bancária foi na Grande Lisboa (2.350 euros/m2) e o mais baixo no Centro (1.094 euros/m2).
Nos apartamentos, o valor mediano foi 1.780 euros/m2, aumentando 0,6% em relação a abril e 5,4% face a maio de 2023.
Nas moradias, o valor foi de 1.263 euros/m2, mais 1,2% do que em abril e mais 9,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
O Algarve apresentou, em maio, o aumento mais expressivo face ao mês anterior (2,9%), tendo a descida mais acentuada sido verificada na Região Autónoma dos Açores (-4,6%).
Já termos homólogos, a variação mais intensa aconteceu na Região Autónoma da Madeira (16,8%), não tendo ocorrido qualquer descida.
Numa análise por regiões NUTS III, em maio de 2024, a Grande Lisboa, o Algarve, a Região Autónoma da Madeira, a Península de Setúbal e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação 46,0%, 34,8%, 14,7%, 14,0% e 10,9%, respetivamente, superiores à mediana do país.
Pelo contrário, o Alto Alentejo, Beiras e Serra da Estrela e Alto Tâmega e Barroso foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-50,0%, -47,2% e -45,7% respetivamente).
O número de avaliações bancárias em maio foi de 32.781 (20.923 apartamentos e 11.858 moradias), mais 40,5% do que no período homólogo (em maio de 2023 tinha-se registado uma redução homóloga de 29,6%) e 2,9% acima de abril.
Lusa