Avaliação bancária das casas sobe 7% em abril para 1.596 euros/m2

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O valor mediano de avaliação bancária na habitação aumentou 7,0% em abril, face ao mesmo mês 2023, para 1.596 euros por metro quadrado (m2), informou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em termos nominais, o aumento homólogo foi de 105 euros. Já comparando abril com março (variação em cadeia), o aumento foi de 1,0% (16 euros em termos nominais).
O valor mediano da avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, sobe consecutivamente desde dezembro de 2023.
A variação homóloga de 7,0% registada em abril ficou acima da de março (6,5%), enquanto a variação em cadeia foi inferior (1,0% em abril contra 1,3% em março).
O valor mais elevado da avaliação bancária foi na Grande Lisboa (2.333 euros/m2) e o mais baixo no Centro (1.084 euros/m2).
Nos apartamentos, o valor mediano foi 1.769 euros/m2, aumentando 6,1% relativamente a abril de 2023 e 0,6% em relação a março.
Nas moradias, o valor foi de 1.248 euros/m2, mais 9,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior e mais 0,7% do que em março.
A Região Autónoma dos Açores apresentou, em abril, o aumento mais expressivo face ao mês anterior (2,5%), tendo as restantes regiões registado variações positivas, com exceção do Algarve que apresentou uma variação nula.
Já termos homólogos, a variação mais intensa verificou-se na Região Autónoma dos Açores (19,7%), não tendo ocorrido qualquer descida.
Numa análise por regiões NUTS III, em abril de 2024, a Grande Lisboa, o Algarve, a Península de Setúbal, o Alentejo Litoral e a Região Autónoma da Madeira apresentaram valores de avaliação 46,2%, 32,2%, 13,9%, 12,7% e 12,5%, respetivamente, superiores à mediana do país.
Pelo contrário, o Alto Alentejo, Beiras e Serra da Estrela e Alto Tâmega e Barroso foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-48,3%, -46,7% e -45,8% respetivamente).
O número de avaliações bancárias em abril foi de 31.868 (20.294 apartamentos e 11.574 moradias), mais 49,9% em termos homólogos (em abril de 2023 tinha-se registado uma redução homóloga de 34,3%) e 4,4% acima de março.

 

 

Lusa

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